Hipertireiodismo

É um conjunto de sinais e sintomas que resultam do excesso de hormônio tireiodiano na corrente sanguínea. Na  maioria das vezes é de causa imunológica, mas uma combinação de fatores genéticos e ambientais contribuem para o seu surgimento. Mostra-se 5 a 10 vezes mais comum em mulheres do que em homens. Tem um pico de incidência na segunda a quarta década de vida.  As principais complicações são as doenças cardiovasculares ( taquiarritmias, insuficiencia cardíaca e fenômenos tromboembólicos). IMPORTANTE: o  hipertireiodismo deve ter um diagnóstico e tratamento precoces porque pode ter um prognóstico FATAL.

Manifestaçoês clínicas:

Perda de peso rápida e acentuada (a pesar de se elevar a ingestão de alimentos), nervosismo, elevação da temperatura corporal com pele quente e úmida, arritmias cardíacas, tremores,  ansiedade, agitação, olhos vermelhos e protusos ( oftalmopatia ) . Nos pacientes idosos as manifestaçoês clínicas mais frequentes são arritmias cardíacas, depressão e prostação. O tipo mais frequente de hipertireiodismo é a chamada doença de Graves que se caracteriza pelos sinais e sintomas de hipermetabolismo, associada a oftalmopatia (retração das pálpebras com proptose ocular e inchaço periorbital) e a presença de aumento do tamanho da tireóide (bócio).

Diagnóstico:

É dado pelos sinais e sintomas da doença juntamente com a dosagem sanguínea dos hormônios tireiodianos (TSH, T4l e T3)

Tratamento:

Faz-se necessário o bloqueio da super produção hormonal através dos medicamentos chamados de anti-tireiodianos (propiltiuracil ou tapazol) destruição da glândula com iodo radioativo ou através de cirurgia ( tireiodectomia total). Existem algumas vantagens em iniciar o tratamento com a medicação antitireiodiana, porque pode dar tempo ao paciente se adaptar a sua doença e aprender mais a seu respeito. O tratamento com radioido é muito bem indicado em bócios menores, porém é contra indicado em gestantes e mulheres que estão amamentando. O tratamento cirúrgico hoje está reservado para tireiodes muito grandes ( bócios volumosos) e deve sempre ser feita por um cirurgião de cabeça e pescoço com grande experiência nesse tipo de cirurgia. Por fim, a melhor forma de tratamento de hipertireiodismo deve ser avaliadada caso a caso com seguimento médico pois a doença tem grande risco de reincidência.

Quer saber mais sobre doenças da tireoiode?  Continue ligado na pagina artigos.